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Criado em Terça, 15 Dezembro 2020 13:50
Hoje é o aniversário do Mestre Irineu, nosso amado Mestre Juramidam.
Raimundo Irineu Serra nasceu em São Vicente Ferrer (MA), em 15 de dezembro de 1892, e faleceu em Rio Branco (AC), em 6 de julho de 1971. No início do século 20, Mestre Irineu foi mais um dos inúmeros migrantes nordestinos a se mudarem para o território amazônico em busca de trabalho no ciclo da borracha.
Segundo relatos, Mestre Irineu era um homem que deu grande valor à história pessoal de cada um. “Ele costumava dizer que, como ele, um homem destinado, todos nós também estamos destinados. Sempre foi ansioso para deixar claro que fazemos parte de uma criação divina que está sendo desenvolvida ao longo tempo”, diz Percília Matos, grande apoiadora que escrevia os hinos recebidos pelo mestre. “Um dia ele disse sobre o que estava realizando na terra e que estamos aqui obedecendo ao nosso Pai, a sua determinação, pagando ou dando continuidade a um ciclo de vidas passadas”, finaliza Percília.
Viva o Mestre Irineu!
Viva o Mestre Império Juramidam!
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Criado em Quarta, 07 Outubro 2020 16:14

Hoje, dia 7 de outubro de 2020, comemora-se o Centenário do Padrinho Sebastião – discípulo direto do Mestre Raimundo Irineu Serra. Padrinho Sebastião fundou, em 1976, o assentamento onde hoje é a Vila Céu do Mapiá, centro de peregrinação que recebe fiéis e adeptos da Doutrina do Santo Daime do mundo inteiro. Seu trabalho deu continuidade à doutrina e a expandiu dentro e fora do Brasil.
Sebastião Mota de Melo nasceu no dia 7 de outubro de 1920, no seringal Monte Lígia, no vale do Rio Juruá, no estado do Amazonas. Menino da floresta, distinguia os rastros de cada bicho, entendia seus sons, reproduzia o canto dos pássaros e conhecia árvores e plantas. Herdou de seu pai Manuel, sanfoneiro, o gosto pela música e sempre que podia dedilhava seu violão.
Nos anos 60, contraiu uma grave enfermidade no fígado, que o levou a procurar o Mestre Irineu. Padrinho Sebastião tinha fama por seus trabalhos mediúnicos de caridade. A experiência de sua cura por intermédio de operação espiritual levou-o a ser acolhido pela Doutrina do Mestre Irineu. Assim, ele foi se desenvolvendo dentro do Daime, recebendo as instruções sobre erguer um templo e receber um povo. Depois do desencarne do Mestre Irineu, em julho de 1971, Sebastião resolveu seguir o seu destino e sentiu o Mestre confirmando espiritualmente sua missão. Tudo isso ele declarou em seu hinário “O Justiceiro”. Padrinho Sebastião recebeu ainda o “Nova Jerusalém”, um hinário de despedida e entrega de seus trabalhos.
Padrinho Sebastião foi casado com a Madrinha Rita Gregório, matriarca do Santo Daime, e teve três filhos: Valdete, Alfredo e Pedro. Após a passagem do Padrinho Sebastião, Alfredo tornou-se sucessor de seu pai no comando do Centro Eclético da Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra (Cefluris).
Viva o Padrinho Sebastião!
Viva o Centenário!
“Eu sou brilho do Sol
Sou brilho da Lua
Dou brilho às estrelas
Porque todas me acompanham”
(trecho do hino “Sou Brilho do Sol”, hinário “Nova Jerusalém”)
#FraternidadeRosadaVda
#LuzPazeAmor
#VivaALiberdadeDoSantoDaime
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Criado em Segunda, 06 Julho 2020 13:22
Quando analisamos os hinos do Mestre Irineu, em seu hinário "O Cruzeiro", podemos ver que o Mestre sempre falava sobre a morte com leveza e naturalidade.
Seus hinos "preparavam" toda a comunidade do Santo Daime (e por que não, também os ensinava e nos ensina até hoje) sobre o processo natural da vida e da morte.
O dia 6 de julho marca a passagem do Mestre Irineu. Naquela manhã, segundo relatos, no momento de seu desencarne, a face do Mestre estava com um largo sorriso e também com lágrimas, que escorriam pelo rosto. Lágrimas, talvez, por finalmente realizar o sonho de "rever" a Virgem Soberana Mãe, como ele se refere no hino "Eu Estava Em Pé Firmado", nas últimas duas estrofes:
"Eu vivo alegre sempre
Meu consolo é só cantar
Porque tenho uma esperança
De breve me separar
De breve me separar
Com Deus e a Virgem Maria
Talvez vocês não achem
Outro irmão com alegria".
A primeira referência sobre morte pode ser vista ainda no começo do Cruzeiro, no hino "Papai Paxá":
"...Quando Papai me chamar
Toda vida obedeci
Quando chegar esse dia
Eu só tenho que ir".
Seguindo o Cruzeiro, no hino "Só Eu Cantei na Barra", diz Mestre Irineu:
"A morte é muito simples
Assim eu vou te dizer
Eu comparo a morte
É igualmente ao nascer".
Mais à frente, o hino "Estou Aqui" marca outro aviso do Mestre sobre o processo da vida e da morte:
"A minha mãe me trouxe
Ela deseja me levar
Todos nós temos a certeza
Deste mundo se ausentar
Eu vou contente
Com esperança de voltar
Nem que seja em pensamento
Tudo eu hei de me lembrar".
E fechando "O Cruzeiro", Mestre Irineu, meses antes de sua passagem, recebe o hino "Pisei na Terra Fria", em que ele discorre sobre a morte de uma forma mais direta que a vista em todo o hinário. Esse foi o último hino recebido por Mestre Irineu, como se fosse sua despedida.
Hoje, Mestre Irineu comanda a Santa Doutrina lá do Astral, ao lado da Virgem Soberana Mãe que deu a ele a missão que é a razão de nossos trabalhos com a santa bebida, o Daime. Seu legado nunca será esquecido. E que possamos aprender com todos os ensinamentos, essas flores finas deixadas pelo Mestre, sendo muito gratos por sua tão importante passagem pela Terra!
Viva o Mestre Irineu!