Salve, salve, fraternidade!
Com as bênçãos de Nossa Mãe Divina, convidamos todos os irmãos e irmãs para o Trabalho de Abertura do Feitio da Fraternidade Rosa da Vida, onde cantaremos a primeira parte (hinos 1 ao 66) do hinário "O Cruzeiro", do Mestre Irineu.
Data: 29/02 sábado, às 17h.
Sócios, frequentadores são bem-vindos! Por estarmos em feitio, o trabalho é FECHADO para pessoas de primeira vez.
Solicitamos a todos que levem caldos, bolos, pães, patês, frutas, sucos e outros alimentos saudáveis!
A contribuição sugerida para o trabalho é de R$50,00.
A vestimenta deve ser branca/clara e compatível com a finalidade do ambiente, evitando decotes, roupas curtas e transparentes, inclusive os homens, que devem prezar pelo uso de calça comprida. Tragam casacos e mantas, pois esfria bastante à noite. É recomendado também trazer repelente.
No dia do Trabalho, é conveniente atentar para uma alimentação mais leve. Não vir sem se alimentar. Evite carne vermelha, consumo de álcool e fumo, assim como discussões, atividades agitadas e desgastantes que possam vir a causar mal-estar e desconforto físico e emocional.
Endereço: Núcleo Rural Córrego Arrozal - DVO, Brasília/DF
Pelo seguinte link você acessa o mapa para chegar à Fraternidade Rosa da Vida:
https://maps.app.goo.gl/vgmifgaSfjZATNbW9
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Até lá!
A festa da Fraternidade Rosa da Vida (FRV) continua! Às vésperas do Feitio de 2020, celebramos o clima bonito de comemoração a essa grande irmandade, que completou 19 anos no último dia 18 de fevereiro.
Sendo assim, vamos aproveitar o clima e dar continuidade às comemorações. Para isso, entrevistamos alguns irmãos que frequentam a Rosa há alguns anos.
Eles contam que, depois que começaram a frequentar, experiências importantes e belas foram vivenciadas, impactando diretamente a vida dessas pessoas de forma marcante e enriquecedora.
Os irmãos entrevistados, atualmente, participam da Rosa de diversas formas. Alguns lidam com os hinários, seja tocando maracá ou instrumentos em geral, seja no canto, seja na dança. Outros ajudam na limpeza, nas escalas, com a organização do salão, entre outros. O importante é que cada envolvimento dos irmãos torna a FRV cada vez mais bela e viva.
Relatos – Para Marta Aguiar, o Santo Daime tem uma relação profunda com os povos da floresta, é uma fé genuinamente brasileira. “O Santo Daime fala com o sagrado como eu me identifico. A questão dessa doutrina tem uma relação profunda com a natureza, com os povos da floresta, com o povo negro e vem de pessoas tão simples, os agricultores do Acre e muitas vezes analfabetos e por isso trabalha tanto o canto. Foi algo profundo na minha alma como esse conhecimento vem da expressão de fé, e vinha da alma profunda do Brasil da América Latina”, afirmou Marta.
Marta também explicou como foi sua chegada na Fraternidade. “Cheguei na Rosa há dez anos, graças a minha amada Flavia Lucci. Tive contato com quem tomava ayahuasca e tive curiosidade. Ela me levou, ela já era fardada também. Eu fui e fiquei”. Marta reiterou seu encontro com a doutrina. “Cheguei a conhecer outros lugares, mas nada preenchia. O que aconteceu no Santo Daime é que falava sobre o sagrado como eu me identifico. A Marta de hoje é muito melhor. Agradeço a Marta que me levou e a outra que está aqui agora”, relata Marta Aguiar.
“Lembro que no início um dos fundadores da Rosa, o Emmanuel, mostrou dados de uma pesquisa que estudou sobre essa bebida que sai da floresta e vem para os centros urbanos. Fiquei impactada. É uma bebida consumida há mais de 4 mil anos, chegou ao Brasil pelas mãos de um homem negro, se organizou dialogando com a fé do preto, do branco, do índio. Senti-me dentro de uma fé brasileira. Isso me encantou, encontrei uma felicidade no corpo e na mente.", ressalta Marta Aguiar.
Para Luciano Luis de Freitas, que chegou em 2014 com um amigo, a experiência foi parte de várias desconstruções de ideias e formulação de novos sentidos para a vida. “Quando cheguei, sentia que ia ser para vida toda. Não sabia do que se tratava, mas sabia que seria para minha vida. Frequentei no final de 2014, 2016 no feitio, fui para o Maranhão. Quando tive minha primeira borracheira, todos estavam deitados no salão em silêncio e à meia luz. Foi um grande trabalho, tive revelações sobre o que fazia ali. Hoje a Rosa é minha base espiritual. Desfiz muita coisa, desconstruí intensamente, como um prédio imenso feito de concreto, e veio algo e balançou ele. Trouxe muita informação sobre qual minha real posição nesse planeta, meus defeitos e minha qualidade”, conta Luciano.
Luciano completa ainda que a FRV se encontra em uma nova etapa. “Está se formando uma grande nova irmandade e as pessoas estão realmente se dedicando para construir algo muito bonito”, enaltece Luciano Freitas.
Cristiane Rocha também conta sua história na FRV. “Comecei a frequentar a Rosa em dezembro de 2014. Após uma tentativa frustrada de visitar a Barquinha da Dona Chica em Rio Branco, eu recebi a visita inesperada do Mestre Beto, mestre da Rosa, que não via há mais de 25 anos. Eu estava passando por um grave problema, um AVC que tinha acontecido há cerca de 1 mês e que tinha deixado graves problemas neurológicos e uma depressão. A Fraternidade Rosa da Vida foi um divisor de águas que transformou minha vida por completo e para melhor. Eu, gradativamente, desmamei das medicações, inclusive de antidepressivos, e obtive grandes milagres de curas físicas e emocionais. Eu honro e amo muito a Rosa porque os trabalhos e apoio do Mestre e dos irmãos me ajudaram a ressignificar memórias e sentimentos danosos”.
Cristiane relata ainda seu processo de locomoção para chegar à Fraternidade. “Eu atualmente moro a uma distância de 275 quilômetros da Rosa. Ao todo, são 550 quilômetros, ida e volta. Eu vou uma vez ao mês. Eu considero essa uma missão de amor. Sou grata à vida por ter me trazido até a Fraternidade e posso dizer que uma vida inteira de gratidão a essa casa não seria suficiente para expressar toda a minha gratidão. Tudo que eu desejo é continuar merecendo e para sempre eu quero estar com a nossa amada irmandade”, destaca Cristiane Rocha.
Ana Clara Bustamante conta que seus pais, Patrícia Bustamante e João Correia, conheceram o Iran no Centro de Cultura Cósmica, fundado pelo Mestre Francisco. “Quando o Iran abriu a Rosa, eles foram juntos. Depois disso, eles se mudaram para o Rio de Janeiro. Eu nasci no Rio. Aí começamos a frequentar o Céu do Dedo de Deus. Voltamos para Brasília e, com quatro anos, fui à Rosa. Ficava na casa das crianças, tomava um pouco de Daime, bailava, tocava maracá. Com 9 anos, mudei para a França. Voltei para Brasília com 12 anos, e aí entrei de verdade na Rosa. Tive a primeira borracheira mais forte e comecei a ir em todos os trabalhos. No meu aniversário de 15 anos, foi a primeira vez que toquei violão no salão e não parei mais. Aprendi a tocar violão nos hinários. A Rosa me ensina a viver, os ensinamentos do Mestre Irineu me lembram de muitas coisas, foram aflorando meu eu superior. Isso me ajudou a mostrar o caminho que tenho de seguir. Toda vez que vou para a Rosa, volto e relembro disso. Desde então, toco em praticamente todos os trabalhos”.
Isabella Oliveira relata que a Rosa é sua casa, seu refúgio: "Aqui é meu refúgio. Se está dando tudo errado, eu vou pra Rosa, e se está dando certo, também vou. É minha casa, meu coração. Volto renovada dos trabalhos, trato as pessoas melhor do que antes. Foi importante por toda minha vida, desde bebê à adolescência e até hoje principalmente". Isabella também conta que começou pequena na Fraternidade, quando tinha apenas seis meses. “Meus pais conhecem a Rosa há muito tempo, o Cristiano e a Regina, mas eles pararam de ir e eu continuei. Isso tem 20 anos. Faço aniversário junto com a Rosa! Quando bebê, tomava o chá, somente gotinhas. Minha primeira borracheira foi em um feitio, que me fez chorar muito e eu não sabia o que estava acontecendo, mas entendi depois. Tive muita miração no começo... A Rosa vem transformando minha vida cada dia mais. Sou muito feliz aqui", relata Isabella Oliveira.
Continuaremos divulgando relatos de irmãos e irmãs da nossa casa. Se você quiser contribuir, entre em contato com a Equipe da Comunicação da FRV pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
Alessandra Franco (Equipe Comunicação FRV)
Nesse dia, há 19 anos, nascia a Fraternidade Rosa da Vida, a partir de uma semente de luz, paz e amor, recebida pelo Mestre Iran Magno das mãos do Mestre Francisco.
A sessão inaugural daquele 18 fevereiro de 2001 foi assistida por cerca de 150 irmãos e irmãs, que depositaram fé na missão, naquele solo recém-plantado da Fraternidade Rosa da Vida. Muitos desses fraternos companheiros apoiaram a Rosa ainda em sua infância, nutrindo-a com todo o amor e cuidado que os pequenos necessitam.
Somos muito gratos a todos eles, pois foram verdadeiros padrinhos e madrinhas da nossa casa, apoiando-a em seu crescimento até a data de hoje, em que temos um Rosa jovem, cheia de alegria, mas já ensaiando seus primeiros passos na vida adulta, com o ponto firmado e muitas histórias para contar. Histórias de amor, de amizade, de cura, de superação...
Hoje, aos 19 anos, a Rosa ainda tem muito a crescer, claro. Mas, com orgulho, também já lançou as suas sementes, em casas irmãs e no seio de muitos homens e mulheres. A Rosa está presente em corações mundo afora.
Fraternidade Rosa da Vida, ou simplesmente Rosa, somos muito felizes por poder compartilhar da sua fragrância de paz, luz e amor. Vida longa à nossa casa!
Viva a Fraternidade Rosa da Vida!
Viva os irmãos e irmãs de nossa casa!
Viva o Mestre Iran!
Viva o Mestre Francisco!