Paradoxo da Felicidade

“Para ser feliz, não devemos nos preocupar em ser feliz!"
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Pense por exemplo quando você era criança, você pensava em ser feliz?

 

Em algumas Sessões na Fraternidade Rosa da Vida, o Mestre Iran falou sobre um dia em que observava um grupo de crianças num parque e da espontaneidade com que eles se comportavam, sem se preocupar com certas regras que os adultos seguem, elas se comportavam com espontaneidade. Crianças não se preocupam por exemplo em ser feliz.

 
Crianças normalmente não se importam em ser feliz. Elas não correm atrás da felicidade e mesmo assim são. Elas nem sequer pensam se estão ou não felizes, simplesmente estão.
 
Agora pense em você, será que em todos os momentos que foi feliz, pensou que precisava ser? Não. Você simplesmente estava feliz.
 
Quando perseguimos a felicidade, ficamos excessivamente preocupados com nós, e é neste momento que o ego e sua preservação entram em jogo.
 
Começamos a nos separar do mundo, e nos preocupar em nos proteger a nós mesmos e a nossa felicidade no mundo.

Quando começamos a pensar em encontrar a felicidade, transformamos a felicidade em uma coisa. Mas daí nunca encontramos a tal “coisa”, pois ela não é uma “coisa”, e sim um estado de espírito. A felicidade não pode ser encontrada, ela só pode ser sentida.

 
Precisamos manifestar todos os nossos desejos e ir atrás deles sem nos importarmos, sem vincular eles a nossa felicidade.
 
Na tristeza, uma das maneiras mais rápidas de inverter o jogo é simplesmente nos esquecermos de nós mesmos, mergulhar no vazio dos nossos pensamentos e esperar, sem manifestar pensamentos de preocupação com os aspectos do sentimento de tristeza.
 
Quase sempre não são os sentimentos que estão nos fazendo sofrer, mas o pensamento na tristeza que realmente está nos machucando.
 
“A felicidade é igual a uma borboleta, quanto mais você corre atrás mais ela se afasta. Daí um dia você se distraí e ela pousa no seu ombro."

Henry David Thoreau

Por: Elton da Rosa
Em 09/02/2016